sexta-feira, 14 de junho de 2013

Deus e a Função matemática



Jesus sob o Domínio do Pai


 O olho é a lâmpada do corpo. Se teu olho é são, todo o corpo será bem iluminado; se, porém, estiver em mau estado, o teu corpo estará em trevas. Vê, pois, que a luz que está em ti não sejam trevas. Se, pois, todo o teu corpo estiver na luz, sem mistura de trevas, ele será inteiramente iluminado, como sob a brilhante luz de uma lâmpada. Enquanto Jesus falava, pediu-lhe um fariseu que fosse jantar em sua companhia. Ele entrou e pôs-se à mesa. Lucas 11:34-37
Qualquer um que estuda o evangelho percebe que Cristo é a luz, sua palavra é luz e habita em nós ou pelo menos é para estar fundamentado em nosso coração. A luz significa dentre outras coisas o amor e todos os sentimentos produzidos por ele e se dominados por ele resplandeceremos sua imagem, e consequentemente,  viveremos em função dele.

Tudo começa pelo olhar, quando pensamos em Mandela, Madre Tereza de Calcutá mesmo sem ter tido o menor contato pessoal vem a imagem de pessoas envolvidas e compromissadas na função de fazer o mundo melhor, olhavam para o mundo com os olhos do céu e amor são dotadas de virtudes, força de vontade e fé inabalável e conquistaram o que para muitos seriam impossível.


Neste sentido a matemática é uma ferramenta que pode nos ajudar a entender a missão de Cristo seus objetivos e nos propiciar um diagnóstico de nós mesmos em relação a palavra de Deus. Sabemos que Jesus viveu em função do pai como ele mesmo relata "Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim". (João 6:57) Será que os que consideram cristãos vivem em função do Pai como Cristo viveu? ou será que vivem em função do mundo?

Função - Na matemática, o conceito de função é inteiramente ligado às questões de dependência entre duas grandezas variáveis. Toda função possui uma lei de formação algébrica que relaciona dois ou mais conjuntos através de cálculos matemáticos. Dizemos que para toda função temos um conjunto denominado domínio e sua respectiva imagem. 

Domínio -  É um sinônimo para conjunto de saída, ou seja, para esta função o domínio é o próprio conjunto 

contradomínio  - É o conjunto de chegada. Ele composto de todos os elementos do conjunto de chegada.

 Imagem da funçãodependendo do caso é o próprio contradomínio, ou então é um subconjunto seu. Os elementos do conjunto imagem são todos os elementos do contradomínio que estão associados a algum elemento do domínio.






Imagine que o conjunto A é você, ou seja, seu domínio coloque no lugar dos números tem sentimentos  amor, paz, fé, o conjunto B é o resultado de suas ações, ou seja, sua imagem ou contradomínio,  coloque no lugar de números a solidariedade, honestidade,  e soberba. Observe que todos os elementos do conjunto A possuem uma flecha em direção a um único elemento do conjunto BAgora imaginemos que no lugar dos números colocaremos frutos do espirito Santo A { (AMOR, PAZ , FÉ)} B { (SOLIDARIEDADE,  HONESTIDADE, SOBERBA)}. Percebe-se que o indivíduo que tem em seu domínio sentimentos bons ele produzirá uma imagem boa, uma vez que suas ações são reflexo de seus resultado, logo, pode-se dizer que o indivíduo que tem o domínio do amor, paz, fé terá em seu meio frutos bons, ainda que ele perca a paciência e por alguns curtos momentos ele aparenta ser arrogante, ainda sim terá uma imagem boa.


 Vejamos a figura abaixo:




Observe as setas do número 2 no Conjunto domínio A que representa um individuo qualquer que as setas indicam 8 e -8 agora pense que o 2 é a paz e 8 é fé e (-8) representa a descrença será este indivíduo vive em função do Pai? Como um cristão verdadeiro pode esta passando uma imagem de descrença?  No mínimo é uma contradição, pois está escrito   " Conheço as tuas obras: não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente!. Mas, como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te." (apocalipse 3:15-16) logo isto não é função, não dá para ficar em cima do muro ou é um ou é outro se apenas o 8 ou o (-8) recebesse a flechada seria uma função. Este indivíduo se assemelha aos fariseus "Quando, pois, dás esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa". (São Mateus 6, 2) viver para Deus é completamente diferente do que viver para o dinheiro.  Disse-lhes então Jesus: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. (São Mateus 22, 21Portanto não dá para viver em função de duas coisas distintas, ou você vive em função dos estudos ou em função do trabalho, trabalha para estudar ou estuda para trabalha jamais para os dois.
agora vejamos a figura abaixo:


Observe que o número 5 não tem uma flecha, ele representa a fé, se considerar que o indivíduo tem todos os bons sentimentos, mas não possui fé será incapaz de agradar ao Pai como diz a escritura "Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, pois para se achegar a ele é necessário que se creia primeiro que ele existe e que recompensa os que o procuram". (Hebreus 11, 6) a fé é uma adesão, como se fosse uma cola vale para todas as áreas e objetivos foi assim que grandes lideres mundiais como Mandela concluíram suas respectivas missão sem fé não tem condições de ser cristão uma vez que é requisito básico de um cristão a fé.

Cabe ressaltar que não sou nenhum matemático que esta reflexão é conceitual e filosófica a respeito do tema se por acaso houver algum erro de conceituação não levem em consideração, mas fiquem a vontade para corrigir algo que achar que deve.

Em relação a temática muitos nós cristãos caímos na ilusão que somente ir a igreja ouvi o padre, pastor, rabino, líder religioso etc é colocar sua vida em função do pai, se pensamos assim estamos colocando uma venda  em nossos olhos, e consequentemente, vivemos estas palavras "Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará o outro, ou dedicar-se-á a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e à riqueza. (São Mateus 6, 24) não importa qual é a crença, se acredita em Deus ou não o fato é que para todo projeto cada um de nós temos uma função a exercer, para tanto devemos estar com o coração dominado por realizar esta tal função, comprometendo por inteiro a ela porque querendo ou não as pessoas precisam enxergar a vitória em nós e é esta a imagem que todos querem ver para poder se inspirar..




quinta-feira, 6 de junho de 2013

Deus e o Paciente zero

Jesus e o Epidemia
 A serpente era o mais astuto de todos os animais dos campos que o Senhor Deus tinha formado. Ela disse a mulher: É verdade que Deus vos proibiu comer do fruto de toda árvore do jardim?” A mulher respondeu-lhe: Podemos comer do fruto das árvores do jardim. Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: Vós não comereis dele, nem o tocareis, para que não morrais.” “Oh, não! – tornou a serpente – vós não morrereis!  Mas Deus bem sabe que, no dia em que dele comerdes, vossos olhos se abrirão, e sereis como deuses, conhecedores do bem e do mal.”
A mulher, vendo que o fruto da árvore era bom para comer, de agradável aspecto e mui apropriado para abrir a inteligência, tomou dele, comeu, e o apresentou também ao seu marido, que comeu igualmente. Então os seus olhos abriram-se; e, vendo que estavam nus, tomaram folhas de figueira, ligaram-nas e fizeram cinturas para si. E eis que ouviram o barulho (dos passos) do Senhor Deus que passeava no jardim, à hora da brisa da tarde. O homem e sua mulher esconderam-se da face do Senhor Deus, no meio das árvores do jardim. Mas o Senhor Deus chamou o homem, e disse-lhe: “Onde estás?” E ele respondeu: “Ouvi o barulho dos vossos passos no jardim; tive medo, porque estou nu; e ocultei-me.”  O Senhor Deus disse: “Quem te revelou que estavas nu? Terias tu porventura comido do fruto da árvore que eu te havia proibido de comer?”O homem respondeu: “A mulher que pusestes ao meu lado apresentou-me deste fruto, e eu comi.” O Senhor Deus disse à mulher: Porque fizeste isso?” “A serpente enganou-me,– respondeu ela – e eu comi.” Gen 1:1-13


 
Definição - É o paciente inicial em uma população que está sobre investigação epidemiológica. O paciente zero pode indicar a fonte de uma nova doença, uma eventual propagação e o que detém o reservatório da doença entre os surtos. É o primeiro paciente que indica a existência de um surto.
Quando se tem um surto, epidemia ou uma pandemia de uma determinada doença descobrir quem é o paciente zero pode nos revelar como é dado o contágio, local de origem da doença, como ela surgiu, seu habitat, ecossistema, para assim, poder combater de forma eficaz e eficiente tanto na prevenção quanto na formulação de vacina.

Está descrita acima a  primeira vez que apareceu a doença espiritual chamada pecado, ou simplesmente desobediência, se pensarmos numa situação comum do cotidiano como uma relação de confiança entre duas pessoas “ eu e tu”, para que exista uma relação de confiança deve-se estabelecer um ponto fundamental chamado verdade ou sinceridade. Imagine que logo no início o “tu” esconde algo, seja um trauma, um segredo que afeta o “eu”, uma mentirinha como sou “pobre” o que vier na sua mente podendo até usar uma de suas experiências em qualquer tipo de relacionamento, quando o “eu” descobrir vai no mínimo perguntar por quê? Também é natural que ele fique chateado certo?

Vamos ao trecho: “ Ouvi o barulho dos vossos passos no jardim; tive medo, porque estou nu; e ocultei-me.”  O Senhor Deus disse: “Quem te revelou que estavas nu? Terias tu porventura comido do fruto da árvore que eu te havia proibido de comer?” A pergunta de Deus é semelhante a pergunta do “Eu” e o que o “Eu” espera de resposta é a verdade, mas a resposta do homem foi “A mulher que pusestes ao meu lado apresentou-me deste fruto, e eu comi”  quando questionada a mulher respondeu ““A serpente enganou-me,– respondeu ela – e eu comi.”  Agora pergunto quem é o paciente zero?

A princípio a mulher, até momentos antes de iniciar o parágrafo anterior eu pensava que foi a mulher quando na verdade são os dois o homem e a mulher por ser uma só carne.  Repare na resposta da mulher “A serpente enganou-me,– respondeu ela – e eu comi Não foi isso que aconteceu, a mulher acreditou na serpente e ofereceu para seu esposo, pois  Deus é verdade ela não faltou com a verdade, mas há outro detalhe ela contraiu o pecado pela desobediência e levou ao homem fazendo dela portadora ate este momento se, somente ela tivesse pecado com certeza as consequências seriam menores, Vejamos a resposta do homem e Deus:

 Deus - Quem te revelou que estavas nu? Terias tu porventura comido do fruto da árvore que eu te havia proibido de comer?

Homem- “A mulher que pusestes ao meu lado apresentou-me deste fruto, e eu comi”

Agora a culpa é de Deus por ter dado a mulher? Lógico que não! Porém o pecado se manifestou nele primeiro ao transferir a responsabilidade a outrem, quando na verdade ele poderia ter contido a mulher e levado a Deus para que ele pudesse fazer justiça, ao contrário ele demostrou uma falta de amor para com a esposa.

Imaginem que a relação de Adão e Eva era de pai e filho , ou de mãe e filho. Digamos que a filha pecou seria lógico pensar que o pai iria corrigir a filha e assumir a responsabilidade pelo ato da filha intercedendo por ela suplicando uma nova chance, bem como uma mãe faria. Mas não foi isso que aconteceu porque se tivesse acontecido Deus provavelmente não os expulsaria, ao contrário ele a curaria imediatamente contendo assim esta peste.

Parece que a curiosidade é um fator que nos leva a pecar e o que dissemina é o prazer "A mulher, vendo que o fruto da árvore era bom para comer, de agradável aspecto e mui apropriado para abrir a inteligência, tomou dele, comeu, e o apresentou também ao seu marido", de fato quando vemos ouvimos algo que gostamos temos imediatamente o desejo e impulso de compartilhar e nos deixamos levar por esta propaganda porque confiamos em nossos amigos próximos, porém a principal lição desta passagem é assumir a s consequências do ato, pois ninguém gosta de sentir enganado todos esperam que sejam tratados com verdade é uma pena que muitas vezes "Eu" cobro de "Tu" uma verdade que nem mesmo "Eu" sei tratar, ou seja, ""Eu" prefiro muitas vezes uma mentira porque tenho medo das consequências do que uma verdade que liberta, mas dói e com certeza na frente o "Tu" levará em consideração quando a chateação passar e será mais fácil de perdoar e levar em consideração a falha do "Eu".